27 lug 2009
27 de Julho de 2009
Os bombeiros lutavam ontem, em dezenas de frentes, para extinguir incêndios florestais em diversos países da Europa. Além dos 17 mil hectares de floresta destruídos em Espanha (ver caixa), as chamas já consumiram dezenas de hectares em França, Itália e Grécia. Os mais aparatosos fogos devastavam mato e terras de cultivo a poucos quilómetros de Marselha, forçando a protecção civil a entrar de prevenção máxima enquanto o fumo já era bem visível na segunda maior cidade francesa. Este aparatoso incêndio teve origem num acidente ocasionado por exercícios militares na região, mantendo-se incontrolável pelo terceiro dia consecutivo.
À hora do fecho desta edição, as chamas encontravam-se às portas de Marselha deixando para trás 1300 hectares em cinzas. Um cenário infernal.
Na Grécia, a vaga de calor fez aumentar o risco de incêndios. Com 42 graus centígrados em Atenas, os bombeiros estavam ontem em alerta máximo enquanto as autoridades municipais abriram salas climatizadas para acolher as pessoas mais sensíveis ao calor.
O principal incêndio em solo grego ocorria no sul da ilha de Creta, onde os sapadores bombeiros davam combate às chamas.
Em Itália, as corporações de bombeiros procuravam apagar 17 incêndios florestais, sobretudo na zona sul do país, onde as temperaturas são mais elevadas.
Os serviços de protecção civil indicaram que os fogos mais preocupantes ocorriam nas ilhas da Sardenha e da Sicília, e também na Calábria.
Na Sardenha, as chamas fizeram já duas vítimas mortais. Só a ligeira descida da temperatura prevista pelos meteorologistas para hoje dava alguma esperança aos 1500 bombeiros na ilha, envolvidos há três dias na dura luta contra o fogo com o apoio de oito aviões Canadair e 11 helicópteros.
As autoridades policiais, que têm estado a investigar as causas dos incêndios na Sardenha, concluíram que o mais devastador dos fogos, iniciado na quinta-feira, teve origem criminosa. "A cólera perante as catástrofes naturais é ainda mais forte quando percebemos que a mão do homem está por detrás dos incêndios. É inaceitável que a nossa região tenha ainda espíritos criminosos, capazes de tais actos", denunciou o presidente da Região da Sardenha, Ugo Cappellacci, após o funeral de uma das vítimas mortais. Um pastor, de 58 anos, e um agricultor, de 56, morreram queimados quando procuravam salvar os seus rebanhos da imparável progressão das chamas.
O sul da Córsega continuava ontem a ser pasto das chamas, com uma área queimada já superior a cinco mil hectares. Três Canadair e um helicóptero apoiavam o esforço dos bombeiros nesta ilha francesa, com temperaturas superiores a 40 graus.
Fonte: AFP
Os bombeiros lutavam ontem, em dezenas de frentes, para extinguir incêndios florestais em diversos países da Europa. Além dos 17 mil hectares de floresta destruídos em Espanha (ver caixa), as chamas já consumiram dezenas de hectares em França, Itália e Grécia. Os mais aparatosos fogos devastavam mato e terras de cultivo a poucos quilómetros de Marselha, forçando a protecção civil a entrar de prevenção máxima enquanto o fumo já era bem visível na segunda maior cidade francesa. Este aparatoso incêndio teve origem num acidente ocasionado por exercícios militares na região, mantendo-se incontrolável pelo terceiro dia consecutivo.
À hora do fecho desta edição, as chamas encontravam-se às portas de Marselha deixando para trás 1300 hectares em cinzas. Um cenário infernal.
Na Grécia, a vaga de calor fez aumentar o risco de incêndios. Com 42 graus centígrados em Atenas, os bombeiros estavam ontem em alerta máximo enquanto as autoridades municipais abriram salas climatizadas para acolher as pessoas mais sensíveis ao calor.
O principal incêndio em solo grego ocorria no sul da ilha de Creta, onde os sapadores bombeiros davam combate às chamas.
Em Itália, as corporações de bombeiros procuravam apagar 17 incêndios florestais, sobretudo na zona sul do país, onde as temperaturas são mais elevadas.
Os serviços de protecção civil indicaram que os fogos mais preocupantes ocorriam nas ilhas da Sardenha e da Sicília, e também na Calábria.
Na Sardenha, as chamas fizeram já duas vítimas mortais. Só a ligeira descida da temperatura prevista pelos meteorologistas para hoje dava alguma esperança aos 1500 bombeiros na ilha, envolvidos há três dias na dura luta contra o fogo com o apoio de oito aviões Canadair e 11 helicópteros.
As autoridades policiais, que têm estado a investigar as causas dos incêndios na Sardenha, concluíram que o mais devastador dos fogos, iniciado na quinta-feira, teve origem criminosa. "A cólera perante as catástrofes naturais é ainda mais forte quando percebemos que a mão do homem está por detrás dos incêndios. É inaceitável que a nossa região tenha ainda espíritos criminosos, capazes de tais actos", denunciou o presidente da Região da Sardenha, Ugo Cappellacci, após o funeral de uma das vítimas mortais. Um pastor, de 58 anos, e um agricultor, de 56, morreram queimados quando procuravam salvar os seus rebanhos da imparável progressão das chamas.
O sul da Córsega continuava ontem a ser pasto das chamas, com uma área queimada já superior a cinco mil hectares. Três Canadair e um helicóptero apoiavam o esforço dos bombeiros nesta ilha francesa, com temperaturas superiores a 40 graus.
Fonte: AFP
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