12 apr 2010
Florestas terão grande papel no plano de carbono norte-americano
23:30 | Postado por
Marcos Giongo |
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09/04/2010 - Carbono Brasil
Acordos domésticos para a conversão de terras nuas em florestas e manutenção das áreas em pé podem fornecer até 60% das compensações de carbono no plano norte-americano para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, disseram analistas do Barclays Capital.
A oferta total de compensações domésticas pode alcançar 250 milhões de short tons (1 short ton é igual 2000 libras ou 907,18474 quilos) anualmente até 2020, disse Trevor Sikorski, diretor de mercados de carbono da Barclays em Londres.
Os projetos florestais e agrícolas podem fornecer 150 milhões de short tons destas compensações até 2020, comentou Sikorski em uma nota.
“Dada a importância política das florestas e agricultura nos Estados Unidos ... (tais) compensações serão incluídas em qualquer sistema federal de cap and trade”.
Em mercados do tipo ‘cap and trade’, como o da União Européia, os poluidores tem a opção de investir em compensações, ou em projetos em outros locais para geração de energia limpa ou destruição de gases refrigerantes que são gases do efeito estufa altamente potentes, ao invés de cortar suas próprias emissões.
Os Senadores John Kerry, Democrata, Lindsey Graham, Republicano, e Joseph Lieberman, independente, estão desenvolvendo um projeto de lei climática e energética que deve ser lançado ao redor de 22 de abril.
Ainda não é certo que o projeto de lei conquistará, dentre a oposição de legisladores provenientes de estados com economias dependentes de combustíveis fosseis, os 60 votos no Senado necessários para que seja aprovado.
Muitos críticos das compensações florestais dizem que elas não representam reduções de carbono de boa qualidade, pois é difícil garantir a saúde das florestas por muitos anos. Porém Sikorski diz que um excedente de créditos, chamado buffer, pode ser utilizado para cobrir perdas no estoque de carbono de projetos individuais.
Os senadores não revelaram qual será o tratamento dado às compensações no projeto de lei. Porém, elas podem ter um papel reduzido na nova legislação em comparação às anteriores, pois esta imporia limites inicialmente apenas nas emissões de carbono do setor energético. Em 2016, as emissões das indústrias seriam limitadas, de acordo com detalhes do projeto que já foram revelados.
Segundo Sikorski, limites sobre a oferta de compensações domésticas norte-americanas podem exigir o uso de compensações internacionais. O projeto de lei Waxman-Markey, que foi aprovado na Câmara em junho de 2009 permitiria o uso de 2 bilhões de short tons em compensações anualmente, divididos igualmente entre domésticas e internacionais. Já o projeto de lei Kery-Boxer, também do ano passado, permitiria 1,5 bilhões de short tons de compensações domésticas e 0,5 bilhões de short tons internacionais.
Traduzido por Fernanda B. Muller, CarbonoBrasil
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