8 mag 2008
Governo do PA quer fundos para manter florestas
14:27 | Postado por
Marcos Giongo |
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02/05/2008 - A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, propôs, na última quarta-feira 30/4, em Londres, durante reunião com o príncipe Charles, a taxação dos mercados financeiros mundiais com a finalidade de constituir um fundo para subsidiar produtos florestais não-madeireiros, como óleos, fibras, látex e sementes, além do reflorestamento.
A governadora defende a criação de um mecanismo mundial que financie o que ela denominou de "commodities florestais". “É justo taxar o próprio capital, que em última análise é aquele que pressiona a exploração dos recursos naturais”, avalia a governadora.
O príncipe Charles afirmou que o Brasil faz muito pela preservação da floresta amazônica, embora sofra pressão pelos recursos minerais e pela produção de alimentos, e destacou que o mundo precisa ajudar na conservação da floresta. Defendeu ainda a criação de mecanismos que resultem na melhoria da qualidade de vida dos quase 25 milhões de habitantes da Amazônia, para que possam usufruir de seus benefícios e atuar como agentes da conservação, não da destruição.
O príncipe ressaltou que, embora pesquisadores estudem mecanismos para eliminar os gases lançados na atmosfera, existe uma máquina natural muito mais eficiente, a floresta, que limpa a atmosfera e regula as chuvas, além de possuir uma grande biodiversidade que ainda precisa ser totalmente descoberta.
Para Ana Júlia Carepa, há o reconhecimento mundial de que as florestas tropicais cumprem um papel importante na regulação do clima. No entanto, a extração de madeira tem peso significativo na economia desses países. Ela disse que só há um meio de enfrentar essa força que causa o desflorestamento: impor um movimento econômico em sentido contrário, mas com a mesma intensidade, que induza à manutenção da floresta em pé.
Embora considere que há muitas perguntas a serem respondidas, o herdeiro do trono britânico acredita que o Brasil pode contribuir com um modelo de conservação aplicável às demais florestas tropicais do mundo. “Vamos fazer todo o possível para ajudar na construção desse processo, estreitando relações e trabalhando mais próximo do Brasil”, declarou Charles.
Além da governadora Ana Júlia Carepa, compareceram ao evento os governadores de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), e do Amapá, Waldez Góes (PDT). O Acre foi representando pelo ex-governador Jorge Viana; o Amazonas por Virgílio Viana, presidente da Fundação Amazonas Sustentável, e Roraima pela liderança indígena Almir Suruí. Também integraram o grupo os senadores Tião Viana (PT/Acre), Arthur Virgílio (PSDB/AM), Eduardo Suplicy (PT/SP) e Cícero Lucena (PSDB/PB), cinco deputados federais e representantes do empresariado, de ONGs e de outros segmentos.
Fonte: Portal do Meio Ambiente
A governadora defende a criação de um mecanismo mundial que financie o que ela denominou de "commodities florestais". “É justo taxar o próprio capital, que em última análise é aquele que pressiona a exploração dos recursos naturais”, avalia a governadora.
O príncipe Charles afirmou que o Brasil faz muito pela preservação da floresta amazônica, embora sofra pressão pelos recursos minerais e pela produção de alimentos, e destacou que o mundo precisa ajudar na conservação da floresta. Defendeu ainda a criação de mecanismos que resultem na melhoria da qualidade de vida dos quase 25 milhões de habitantes da Amazônia, para que possam usufruir de seus benefícios e atuar como agentes da conservação, não da destruição.
O príncipe ressaltou que, embora pesquisadores estudem mecanismos para eliminar os gases lançados na atmosfera, existe uma máquina natural muito mais eficiente, a floresta, que limpa a atmosfera e regula as chuvas, além de possuir uma grande biodiversidade que ainda precisa ser totalmente descoberta.
Para Ana Júlia Carepa, há o reconhecimento mundial de que as florestas tropicais cumprem um papel importante na regulação do clima. No entanto, a extração de madeira tem peso significativo na economia desses países. Ela disse que só há um meio de enfrentar essa força que causa o desflorestamento: impor um movimento econômico em sentido contrário, mas com a mesma intensidade, que induza à manutenção da floresta em pé.
Embora considere que há muitas perguntas a serem respondidas, o herdeiro do trono britânico acredita que o Brasil pode contribuir com um modelo de conservação aplicável às demais florestas tropicais do mundo. “Vamos fazer todo o possível para ajudar na construção desse processo, estreitando relações e trabalhando mais próximo do Brasil”, declarou Charles.
Além da governadora Ana Júlia Carepa, compareceram ao evento os governadores de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), e do Amapá, Waldez Góes (PDT). O Acre foi representando pelo ex-governador Jorge Viana; o Amazonas por Virgílio Viana, presidente da Fundação Amazonas Sustentável, e Roraima pela liderança indígena Almir Suruí. Também integraram o grupo os senadores Tião Viana (PT/Acre), Arthur Virgílio (PSDB/AM), Eduardo Suplicy (PT/SP) e Cícero Lucena (PSDB/PB), cinco deputados federais e representantes do empresariado, de ONGs e de outros segmentos.
Fonte: Portal do Meio Ambiente
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