29 mag 2008
28/05/2008 - Diante da trajetória de queda do dólar em relação ao real e das expectativas de novos aumentos do juro básico da economia (Selic), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê um arrefecimento da produção industrial a partir do segundo semestre em relação à primeira metade de 2008. Isso deve se refletir no resultado do ano do setor, cuja previsão de crescimento, por enquanto, é mantida em 5%.

A desaceleração deve vir a reboque da piora dos resultados financeiros de segmentos que enfrentam a concorrência de produtos importados, beneficiados pela forte queda do dólar. A CNI lista setores como calçados e couro; têxteis e madeira que caminham na contramão daqueles que não enfrentam a concorrência externa, como é o caso de veículos automotores. A tendência é de que o desempenho de tais setores piore diante da manutenção do aperto monetário.

A política industrial, anunciada neste mês pelo governo, deve surtir efeito na indústria, segundo a CNI, apenas em médio ou em longo prazo. A tendência é que o dólar permaneça em baixa. A expectativa é que o investment grade reduza o custo de financiamento das empresas nacionais no exterior e eleve os investimentos estrangeiros produtivos no mercado interno a partir de 2010 apenas.

Fonte: Gazeta Mercantil. Adaptado por Celulose Online.

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Marcos Giongo
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